Após quatro meses, 21 alunos oriundos de Cabo-Verde, Moçambique, Portugal, Brasil e Senegal concluíram o primeiro curso de pós-graduação em Cinema e Audiovisual, do Instituto Universitário de Arte Tecnologia e Cultura (M_EIA), São Vicente.
Introdução ao cinema, Dramaturgia e Roteiro e Fotografia no cinema foram alguns dos módulos ministrados.
Leão Lopes, cineasta cabo-verdiano e coordenador do curso, mostrou a sua satisfação com o resultado obtido, e destacou o empenho dos alunos ao longo da formação. “Os alunos que vão sair daqui serão profissionalmente reconhecidos não só em Cabo Verde, mas também em outros países”, declarou Lopes.
Joel Zito Araújo um dos coordenadores do curso afirmou que a iniciativa é uma forma de aproximar o Brasil do continente Africano. Martvs Alves das Chagas, vice-presidente da Fundação Palmares, um dos patrocinadores do curso, também acredita que a experiência servirá para estreitar as relações entre os dois países.
“Um dos objectivos da fundação é tentar estabelecer o diálogo com países africanos, resgatar a nossa formação identitária e aproximarmo-nos do nosso berço natural, que é a África”, diz Chagas, que já se mostra disponível para futuramente colaborar com o segundo módulo da formação.
Além da cerimónia no M_EIA, foi inaugurada no Centro Cultural do Mindelo a exposição “Requiem para um Cinema”, em homenagem ao Eden Park. A projecção dos trabalhos finais dos alunos e a exibição de um “making off “ para recordar os momentos marcantes do curso, se encarregaram de mostrar no fim o quão valeu a pena este passo internacional de Cabo Verde no mundo do Cinema.
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